A pele da pessoa idosa merece atenção especial. São inúmeras as alterações que acontecem por dois fenômenos distintos que se somam levando às lesões que observamos a olho nu na pele do idoso. Primeiro, o envelhecimento cutâneo propriamente dito: diminuição da espessura epiderme-derme; redução da elasticidade e da secreção de sebo pelas glândulas sebáceas; resposta imunológica comprometida; decréscimo do número de glândulas sudoríparas; diminuição do leito vascular com fragilidade dos vasos sanguíneos e, em segundo e não menos importante, o envelhecimento da pele devido à radiação ultravioleta, o fotoenvelhecimento.
De uma maneira geral, as alterações principais incluem: secura, aspereza, coceira, fragilidade, rugas, flacidez, manchas escuras, brancas, vermelhas e roxas (púrpura senil), uma variedade de lesões benignas e, por fim, as neoplasias malignas.
Portanto, cuidados redobrados são indispensáveis na pele madura.
A hidratação deve ser constante. Beber muita água garante a hidratação de todos os órgão e tecidos. No entanto, a pele também precisa do uso constante de cremes hidratantes que devem ser utilizados logo após o banho. A pele idosa hidratada torna-se mais elástica e resistente a traumas, além de se tornar menos áspera.
Os banhos devem ser mornos e rápidos optando-se pelo uso de sabonetes líquidos, evitando o uso de buchas e esponjas. Sempre usar toalhas macias e evitar esfregá-las contra o corpo para não provocar feridas.
É aconselhável que o idoso modere sua exposição ao sol e que, quando o fizer, esteja utilizando filtro solar, óculos escuros, chapéus e roupas com tecidos que contenham proteção contra os raios UV.
Como o câncer de pele é mais frequente no idoso, caso surja alguma ferida na pele que não cicatriza ou que sangre com facilidade, vale a pena uma visita ao dermatologista.